Muitas histórias, brincadeiras e alegria marcaram os dias no retorno das crianças depois das férias. Recebemos um amigo novo, Pedro Ferrari, que acaba de se integrar ao grupo. Seja bem-vindo!
Conversamos sobre os momentos mais marcantes experimentados durante o recesso e todos tiveram a oportunidade de compartilhar o que viveram nesse período. A curiosidade tomou conta de todos.
Apreciamos a imagem “Nepu Arquepu”, que ilustra a capa da agenda neste semestre, de autoria da indígena Duhigó Tukano. Aproveitamos o momento para observar atentamente os detalhes da imagem, buscando entender o que a artista retratou na obra. Foram muitas percepções diferentes, mas algumas crianças conseguiram chegar próximo à história que estava sendo retratada na imagem: o ritual de nascimento do bebê na etnia Tukano. A cena vai desde o momento do parto até o descanso da mãe na rede, onde recebe os cuidados dos parentes próximos e do pajé. Envolvidas com a história, as crianças enfeitaram a capa da agenda colorindo a imagem com lápis de cor.
E foi nesse ritmo que começamos o novo semestre, certos de que será mais um período de muita fruição, brincadeiras e aprendizagens.
A turma recebeu Adriana, mãe do amigo Pedro Dantas, que veio compartilhar fotografias e o trabalho de cestarias indígenas, da viagem que a família fez à Lagoa da Acajatuba, próxima a Manaus. Nas imagens, as crianças puderam observar Pedro se divertindo ao visitar um museu vivo, com diversas espécies de cobras, aproveitando os passeios de barco e canoa, posando ao lado de indígenas da etnia Tatuyo e defronte às paisagens das muitas casas ribeirinhas… Mas o que deixou o grupo mais animado foi quando eles viram as imagens do mergulho de seus familiares com botos-cor-de-rosa!
A visita foi sucesso total, deixando muitas crianças com o desejo de vivenciar uma experiência tão significativa como a que o amigo experimentou.
Afetada pelas imagens da obra Natureza Morta, de Denilson Baniwa, a turma aprofundou a conversa sobre o descuido que vem sofrendo a Floresta Amazônica. Nesse trabalho, o artista apresenta a devastação da grande mata em fotos de vistas aéreas. A partir dessas imagens, Baniwa faz intervenções gráficas representando formas de corpos humanos e animais ameaçados, como o da onça-pintada e o de um indígena.
Ao apresentar esse trabalho, indagamos às crianças: o que vocês estão vendo? Por que Denilson Baniwa modificou a área desmatada da Floresta em forma de corpos? O que mais te chamou a atenção?
“É um gigante com um monte de árvore em volta.” (Sebastião)
“É o desmatamento da Floresta Amazônica. Por que alguém matou um indígena.” (Iolanda)
“É o desmatamento perto da aldeia indígena, para chamar a atenção e não desmatar as árvores da Amazônia.” (Filipa)
“Ele desenhou para mostrar que não pode desmatar porque senão os bichos que moram nas árvores ficam doentes e morrem.” (Marina)
“O homem está correndo do fogo da floresta.” (Theodoro)
“Ele fez essa arte para dizer que não pode matar as árvores.” (Raul)
“Ele fez o desmatamento da Floresta Amazônica.” (Antonia)
“O homem está correndo do desmatamento da Floresta Amazônica.” (Gabriel)
“Eu acho que ele viu uma pessoa matando e aí ele quis desenhar.” (Martina e Isabel)
“Para saber que já fizeram o desmatamento.” (Pedro S.)
“O desmatamento faz mal para a floresta. Os bichos ficam machucados e precisam encontrar outro lugar para morar.” (Clara)
Essas percepções sensíveis dialogam com nossas pesquisas, demonstrando o quanto as crianças estão atentas à necessidade de preservar a floresta. Os conhecimentos prévios vão se contextualizando com os estudos realizados, criando novos sentidos, o que torna a aprendizagem mais significativa para as crianças.
Um réptil vem provocando curiosidade na turma: boiuna, a temida sucuri da Amazônia.
Protagonista de muitas histórias de origem indígena, a cobra é conhecida como a Senhora das Águas e muito respeitada pelos habitantes que vivem nas margens dos rios. Podendo medir até 12 metros, a sucuri não é venenosa, no entanto ao atacar se enrola na sua presa até que a mesma fique sem ar.
Instigadas com as atividades que contemplam as áreas do conhecimento e que trazem esse animal como referência, as crianças se animaram ao confeccionar uma boiuna medindo quase o tamanho do pátio térreo inteiro.
O lugar onde o bichano será exposto para apreciação das famílias é uma surpresa reservada pela turma. Aguardem!
Iniciamos o semestre trazendo para as crianças, de maneira lúdica, os níveis de movimento, que são elementos da linguagem da dança.
Com o auxílio de cadeiras e lã colorida, uma “teia” foi montada no salão e as crianças precisavam atravessá-la de pé, agachadas ou rastejando. Os grandes desafios: não perder o equilíbrio nem encostar na “teia”.
Embaladas nos preparativos para a Mostra de Artes, aproveitamos para reunir a turma e relembrar os momentos mais marcantes do semestre. Durante uma boa prosa em grupo, fatos importantes do nosso projeto foram citados, demonstrando o quanto as aprendizagens foram significativas para as crianças.
“Pra mim foi quando a gente fez a Sucuri.” (Gabriel)
“Quando fizemos o Pirarucu.” (Pedro S.)
“Quando a gente comeu o Tambaqui e o passeio para a Floresta da Tijuca.” (Martina)
“Quando pintamos os ribeirinhos.” (Pedro J.)
“Quando meu pai e meu irmão vieram na escola.” (Iolanda)
“Quando eu trouxe as escamas do pirarucu para mostrar.” (Sebastião)
” Eu gostei de quando fomos na Floresta da Tijuca, de aprender a música do Uirapuru e da planta carnívora que vimos no Jardim Botânico.” (João)
“Quando meu pai veio na escola falar do pirarucu.” (Filipa)
“Quando a gente saiu pela escola contando para todo mundo sobre a escolha do nome da turma com chocalhos.” (Marina)
“Quando a minha mãe veio na escola.” (Pedro D.)
“Quando nós vimos o vídeo sobre a vida dos ribeirinhos e eles tomando banho com o boto.” (Francisco)
“Gostei de saber sobre o rio Tapajós.” (Antônia)
“Gostei de aprender sobre o Pirarucu e quando o pai da Iolanda veio na escola.” (Theodoro)
“Gostei de aprender a música da Amazônia.” (Isabel)
“Eu gosto muito da sala de jogos da Pereirinha.” (Pedro F.)
” Eu gostei da Sumaúma do Jardim Botânico.” (Clara)
“Quando a gente se pintou de urucum.” (Raul)
E é com sentimento de satisfação e dever cumprido que o grupo se despede desse projeto tão proveitoso sobre a Amazônia para iniciar o próximo, que abarca o mais brasileiro dos rios, o importantíssimo São Francisco.
Durante o segundo semestre, a Educação Infantil fará um projeto coletivo sobre a história do rio São Francisco e seu entorno. Cada turma seguirá um caminho de pesquisa e muito em breve traremos notícias sobre o tema escolhido pela Turma da Amazônia.
A turma está envolvida com os novos assuntos que cercam o rio São Francisco.
Solicitamos às famílias que desejam compartilhar vivências, trabalhos e histórias sobre o Velho Chico que procurem a professora. A participação dos familiares acrescenta muito ao projeto da turma.
O amigo João trouxe para compartilhar com o grupo um globo terrestre e um atlas ilustrado, que ajudaram as crianças a se situar sobre os locais por onde o rio São Francisco corre. Apreciamos um vídeo que mostra sua nascente e a lenda que conta a origem desse rio. Ouvimos a música Riacho do Navio, de Gonzagão, e escrevemos a letra para depois destacarmos palavras referentes ao projeto.
Animados, decidimos confeccionar um pequeno barco, batizado de “Brasil”, que navegará pela ribeira, desde sua nascente até chegar à foz em Alagoas. Para a viagem, estamos produzindo um passaporte, documento importante para identificar os viajantes, que registrará através de um carimbo os estados que vamos percorrer. E o nosso primeiro destino já está marcado. Aguardem notícias.
Estamos aproveitando os desdobramentos dos projetos para trabalharmos com as histórias e o repertório musical que navegam pelo rio São Francisco. O rio corta vários Estados do Brasil e traz na sua bagagem uma enorme diversidade cultural.
Uma coisa é certa, todo rio corre em direção ao mar. Essa máxima é também cantada no xote Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga: “O rio São Francisco vai bater no meio do mar”. Do Velho Lua para o Velho Chico… quer coisa melhor? Aproveitamos para trabalhar com nossos triângulos, chocalhos e tambores a levada desse ritmo. “Dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada”. Um rio musical.
A turma embarcou em uma emocionante viagem à Serra da Canastra, onde fica a nascente histórica do rio São Francisco. Munidas de passaportes e bilhetes de viagem, as crianças ingressaram no avião que saiu da biblioteca da escola com destino a Minas Gerais. Ao chegar ao aeroporto, após termos nossos passaportes carimbados e com um desenho da bandeira de Minas registrando nossa passagem, rumamos de carro até o nosso destino final. Chegando lá, fomos presenteados com um delicioso queijo canastra e todos tiveram a oportunidade de experimentar.
Agora que já estamos em terra mineira, vamos pesquisar um pouco da cultura desse estado. E, para começar, vamos descobrir: quais serão os festejos típicos desta região?
Para complementar nossas pesquisas, fizemos um desenho de observação do curso do rio São Francisco no mapa. As crianças foram convidadas a traçar no papel o caminho que o rio percorre desde sua nascente até chegar à foz. Nessa proposta, tiveram que distinguir o que é terra, mar e rio. Trabalhar com mapas é uma oportunidade de desenvolver o sentido de direção e localização. Um desafio e tanto para os pequenos!
Iniciamos o semestre trazendo para as crianças a música Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, buscando sensibilizá-las para o projeto coletivo que se dará em torno da Bacia do Rio São Francisco.
Aprendemos alguns passos de xote e experimentamos dançá-los em duplas. Uma graça!
A partir de algumas lendas que percorrem a região, como a Lenda de Iati e a Lenda da Serpente da Ilha do Fogo, tentamos trazer para o corpo o movimento do rio e os movimentos ondulatórios, explorando-os em diferentes partes e com qualidades distintas ao som da música Petrolina e Juazeiro, de Jorge do Altinho, interpretada por Alceu Valença. Ritmo que já está no corpo e na ponta da língua dos pequenos, sendo trabalhado também nas aulas de Música.
Em solo mineiro, a turma embarcou no Barco Brasil, partindo da nascente do rio São Francisco rumo à sua foz em Alagoas. Descobrimos que foram mais de 700 quilômetros de distância a viagem do Rio de Janeiro até a Serra da Canastra! Para aproximar as crianças e dar sentido a esse conceito matemático, comparamos a distância percorrida, caso fôssemos da Pereirinha até a praia do Leblon. Complementando nossas pesquisas, fizemos um registro da atividade.
As crianças da turma estão envolvidas com os assuntos em torno do rio São Francisco. O mapa com o curso do rio, exposto na sala, vem instigando algumas crianças: mas como pode o rio correr para cima? Como que a água chega na nascente? Todo o rio acaba no mar? É o rio que forma o mar? Por que a água do rio é doce e a do mar salgada?
Na tentativa de responder a algumas dessas perguntas, assistimos a um vídeo que explica o ciclo da água e registramos as etapas através de desenho. Para complementar a aprendizagem, ouvimos a música Naturágua, do grupo Palavra Cantada, anotamos a letra no blocão e destacamos as palavras-chave da letra.
A turma participou de uma experiência envolvendo o ciclo da água. Para a atividade, utilizamos um saco plástico tipo ziplock e água colorida com corante azul. Procuramos um local com maior incidência de luz solar e pregamos o experimento na tela de proteção da escada que dá acesso à Biblioteca. No dia seguinte, observamos que a água havia evaporado em pouca quantidade e que as gotas não estavam azuis e sim transparentes.
O experimento deu certo? Por que será que não evaporou tanto? Nessa conversa, as crianças tiveram a oportunidade de se expressar levantando suas hipóteses sobre o ocorrido:
“Não evaporou porque tem grade na escola.” (Perola)
“Se o saco plástico tivesse um furo sairia mais vapor e passaria nos buracos da grade. A grade atrapalhou os raios do sol.” (Clara)
“Eu acho que é porque não bateu muito sol onde nós botamos o saco.” (Iolanda)
“Os pregadores podem ter atrapalhado onde a gota passa.” (Filipa)
“Pode ter evaporado muito e ido pro céu.”(Pedro D.)
“Aqui não bate muito sol. Poderíamos botar em cima do telhado da Biblioteca para evaporar muito.” (Marina)
” As bolinhas devem ter atrapalhado nosso trabalho.” (Sebastião)
“A tinta fez a água ficar muito pesada e não conseguiu evaporar.” (Raul)
“O sol estava muito forte e evaporou tudo.” (Pedro F.)
Filipa e Miguel sugeriram colocarmos lanternas no lugar do sol. Acolhemos a ideia e estamos esperando o resultado da experiência. Será que dessa vez dará certo?
Aguardem a notícia no próximo informe!
A turma conheceu as Lavadeiras do Rio São Francisco. Embarcadas no Barco Brasil encontraram roupas, sabão de coco em barra e bacias às margens do rio. Embaladas pela canção Lavadeira, de domínio público, as crianças apreciaram imagens das lavadeiras esfregando as roupas e pondo-as para quarar.
Conversamos sobre a importância da preservação das águas do rio para a manutenção desta tradição entre as mulheres ribeirinhas do rio São Francisco, que representam a memória cultural do nosso povo. Aproveitamos para deitar sob no leito da ribeira e ouvir a história “Alma de Rio”, de Ellen Pestili, que trata da importância dessas águas para os que habitam suas margens.
Envolvida nessa pesquisa, a turma foi até a cocheira do horto, munida de bacias e roupinhas de bonecas, para vivenciar na prática um dia como lavadeiras. Com empenho, as crianças lavaram, bateram e colocaram as roupas para quarar, colorindo a pedra do horto. Gracejos e muita alegria fizeram parte desta gostosa tarde da segunda-feira.
Para complementar nossas pesquisas, o grupo está elaborando um trabalho de artes inspirado na obra Lavadeiras, do artista plástico Fábio Silva.
As experiências envolvendo o ciclo da água vêm entusiasmando as crianças.
Primeiro experimentamos colocar lanternas simulando a energia solar, e observamos que, apesar de produzir calor, a água não evaporou como esperado. Chegamos à conclusão de que uma solução seria esquentar a água artificialmente usando as chamas do fogão.
Depois de esquentar, colocamos a água colorida numa vasilha e uma cumbuca vazia no meio. Cobrimos com plástico transparente e fechamos bem. E, para o delírio da criançada, dessa vez a nossa experiência surtiu efeito! Vimos a água evaporar e na superfície do plástico criaram-se gotinhas que, depois de um tempo, caíram na cumbuca, como uma chuva!
A animação foi tanta que muitos disseram querer repetir o experimento em casa. Missão cumprida!
A Turma da Floresta e a Turma da Amazônia receberam com muita alegria Adriana e Márcio, mãe e pai dos amigos Lucas e Pedro Dantas. A visita aconteceu para que eles pudessem compartilhar sobre o projeto de transposição do rio São Francisco do qual participam. A obra visa abastecer as cidades do semiárido nordestino que sofrem com a escassez de água potável.
Através de fotografias as crianças puderam conhecer um pouco sobre essa engenhosa construção, e compreender a importância da água do rio para os brasileiros.
A visita contou ainda com uma maquete simulando a transposição, que deixou as crianças impressionadas!
As pesquisas sobre a história do Velho Chico têm rendido boas conversas. Depois das Lavadeiras, conhecemos os Aguadeiros de Juazeiro, que carregavam barris de água captadas do rio São Francisco para abastecer as casas quando ainda não havia encanamento. Para esse serviço pesado, contavam o auxílio de jegues.
Essas figuras ainda existem e, de tão populares, são tidas como folclóricas na região. Envolvidas com as aprendizagens, as crianças ficam curiosas, formulando hipóteses, relacionando seus conhecimentos prévios com os assuntos em curso:
“Eu acho que existem os Aguadeiros porque não tem máquina de lavar nas casas dos ribeirinhos. Como será que eles colocam essa água na torneira?”(Iolanda)
“Os Aguadeiros pegavam os baldes, levavam até o rio e enchiam de água. Depois levavam para as casas.” (Gabriel)
“Hoje em dia a torneira suga a água do rio com um buraquinho.” (Sebastião)
“Eu acho que os aguadeiros deviam se chamar Levadores de Água.”
“Ou poderiam chamar Cabeça Forte.”
Com toda essa conversa surgiu a curiosidade de entender melhor como a água do rio chega até às nossas casas. As crianças nos surpreenderam ao levantar suas hipóteses ricas em conhecimentos sobre os encanamentos de água. Aproveitamos para ouvir a música Abre a torneira, da Ana Moura, anotamos a letra no blocão e sinalizamos as palavras-chave.
Complementamos nossas pesquisas com um desenho de observação de fotografias de Aguadeiros de Juazeiro e da obra Carregadores de Água, do desenhista alemão Johann Moritz Rugendas. Rugendas foi um dos responsáveis por documentar as paisagens e cenas dos costumes brasileiros no século XIX.
Em contato com pesquisas envolvendo o rio São Francisco, a turma vem conhecendo as formas de usos dessas águas. Depois das lavadeiras, que aproveitam o córrego para lavar as roupas, e dos aguadeiros, que usam o rio como fonte para abastecer as casas do entorno, conhecemos o aqueduto do Horto Florestal em Juazeiro, Bahia. Construído em 1906, feito de tijolo e cal, é uma estrutura histórica que servia de irrigação, atendendo às demandas do Vale do São Francisco. Tombado em 2008, é o único no Brasil de que se tem notícia ainda em uso.
Para complementar nossa pesquisa, fomos conhecer um aqueduto bastante famoso entre nós: o aqueduto carioca, os Arcos da Lapa. Conhecido por levar a água do rio Carioca para abastecer a cidade, a água que era captada aos pés do rio corria pela galeria e alimentava os principais chafarizes da cidade. Hoje em dia funciona como um viaduto, que liga o centro da cidade até o alto de Santa Teresa.
Com pranchetas e lápis na mão, a turma encontrou uma sombra para observar a construção e fazer um desenho do aqueduto. Atentas, as crianças produziram lindas composições, ricas em detalhes. Desenhos finalizados, rumamos até a elegante Praça Paris e recarregamos as energias num delicioso piquenique. Aproveitamos para correr e brincar pelos jardins e nos despedimos com uma foto de grupo e uma certeza: o Rio de Janeiro continua lindo!
Após a sensibilização, as turmas iniciaram a pesquisa de movimentos, familiarizando-se com o repertório musical que fará parte da nossa Festa de Encerramento, e nesse processo deram asas à criatividade.
A partir de algumas movimentações sugeridas pelas crianças em suas explorações, passamos à montagem das coreografias, garantindo sua participação nessa construção.
As crianças também estão com as letras das músicas na ponta da língua. Os ensaios estão a todo o vapor! Aguardem.
É no embalo da música Baianá, composta pelo grupo Baianas Mensageiras de Santa Luzia, que a Turma da Amazônia vem se empenhando durante os ensaios da festa de final do ano. As crianças estão envolvidas e apropriadas da coreografia e da letra desta imponente canção, interpretada pelos Barbatuques, o que vem provocando arrepios em todos nós.
O dia da festa está chegando, a emoção começa a tomar conta de toda a escola e aquele friozinho na barriga é normal neste momento. A festa vai ser linda! Até breve!
As crianças conheceram mais uma forma de uso das águas do rio São Francisco: a irrigação. Para aproximá-las do assunto, assistimos a alguns vídeos que ilustram como essa técnica milenar é usada no entorno da bacia. Conversamos sobre os alimentos que são cultivados a partir dessa técnica, tão fundamentais para nossa alimentação. Aproveitamos o momento e nos reunimos para resgatarmos nossas aprendizagens, ressaltando a necessidade de manter o rio limpo, pois como reforçou a amiga Iolanda, “o Rio São Francisco é importante para nossa sobrevivência!”.
Nesse clima de resgate e memória, brincamos de “Pique São Francisco”, brincadeira envolvendo os animais que vivem nas águas do Velho Chico, que animou o grupo durante o semestre.
Na Pereirinha “tudo vira festa”, especialmente neste ano, que encontramos um Brasil de muitas cores, músicas e danças.
Nos despedimos cantando e dançando no nosso querido Largo dos Leões, cenário de muitas atividades brincantes ao longo da vida da Sá Pereira.
Apesar de ser o nosso último dia, ainda tivemos tempo para mostrar aos vizinhos e reforçar para nossas crianças que elas são capazes de produzir cultura de qualidade e de levar esse trabalho para além dos muros da escola.
Em clima de festa, as crianças da Turma da Amazônia vivenciaram seus últimos dias de 2023 na escola.
Com alegria, participaram das brincadeiras preferidas, com destaque para o Rouba-Malha e o Pique-Manteiga. Apreciamos os portfólios, com as atividades importantes do período estudado, relembrando as aprendizagens significativas deste projeto que retratou tantas histórias vinculadas às nossas raízes.
Nos despedimos já sentindo saudades e certos de termos vivenciando um ano que tocou profundamente cada um de nós. É hora de recarregarmos as energias para o ano que se anuncia. Feliz 2024!