As crianças retornaram das férias cheias de saudade e com muitas histórias para compartilhar com os amigos e professores. Nas rodas de conversa, relataram passeios, viagens e encontros. Os relatos viraram desenhos cheios de detalhes.
Ansiosas, estão contando os dias no calendário para a mudança definitiva para a casa nova.
Conversamos sobre mudanças e demos uma volta pela escola, pensando no que elas gostariam de levar.
Revisitamos a lista, que fizemos antes das férias, do que as crianças querem que haja na nova casa. Muitas são as expectativas para a chegada do grande dia.
Seguiremos nessa jornada de fazer um novo semestre lindo e cheio de conquistas para a Turma da Roda.
Chegou a hora de nos despedirmos dos nossos queridos jabutis.
Os bichinhos, verdadeiros guardiões da nossa casa, estiveram presentes em todos os momentos da nossa história na Rua Marques, ajudaram intensamente nas adaptações e promoveram grandes alegrias em nosso dia a dia.
Foram muitos os projetos e pesquisas que envolveram os jabutis.
Nossas jabotas estão sendo encaminhadas ao Parque Chico Mendes, onde serão observadas e examinadas e seguirão para uma reserva de animais silvestres.
Na nova moradia, terão a companhia de outros jabutis e também de sapos, pássaros, minhocas, macacos e tantos outros que habitam a reserva.
Acreditamos que fizemos a melhor escolha, encaminhando nossos amigos para um espaço de paisagem natural, com muito verde e vasta vida animal ao redor.
Em nossa última semana na casa da Rua Marques, intercalamos momentos de gargalhadas, felicidade, brincadeiras, lembranças e a saudade que todos vamos sentir.
Fizemos a leitura do livro Vizinho, Vizinha, de Roger Mello. Conversamos sobre a vizinhança de cada um e da Pereirinha, e todos perceberam que a casa nova é nossa vizinha.
Comemoramos, fazendo uma visita. Na volta pegamos uma caixa e nela pusemos objetos que não poderiam faltar na mudança.
Uma animação só. Fizemos também a despedida dos queridos jabutis e da amada casa da árvore.
Para contar como foi a visita, a turma produziu um texto coletivo.
“Nós, da Turma da Roda, fomos até a Pereirona visitar a nova casa.
Descobrimos que lá tem uma quadra de futebol com gol e uma casinha que gostamos muito!
O salão agora tem um piano bem grandão, também tem a sala das experiências, que dá para fazer vários experimentos.
A nova biblioteca tem uma janela linda e a sala do soninho parece bem gostosa.
Percebemos que o chão de algumas salas é de madeira e as portas não são coloridas.
Gostamos muito da casa nova, ela é bem grandona!
Queremos ir logo.
Um beijo,
Turma da Roda.”
Chegou o tempo tão esperado!
Em meio a sorrisos e muita empolgação, a Turma da Roda vem aproveitando bem essa casa já tão querida.
Temos explorado cada cantinho, e todo dia traz uma novidade.
As crianças fizeram desenhos de saudação à nova casa e, nas rodas de conversa, mostram-se ansiosas pelo planejamento do dia, para saberem quais espaços percorreremos.
Apropriando-se cada vez mais do novo ambiente, querem saber quando começaremos a enfeitar as paredes com desenhos e em qual mural exporão seus novos trabalhos.
A alegria tomou conta. É nesse ritmo que desejamos um ótimo novo semestre a todos.
Nas conversas com as crianças no final do semestre passado, percebemos que as turmas estavam envolvidas em pesquisas relacionadas às invenções tecnológicas em diferentes contextos.
Pensamos, então, na possibilidade de construir um projeto que favorecesse a interação entre as turmas. Escolhemos explorar as tecnologias que envolviam o ar e as águas.
Para aproximar as crianças do novo projeto coletivo Tecnologias de Céu e Mar: os Inventores e suas Invenções, surpreendemos a turma com uma animada caça ao tesouro.
Seguindo pistas espalhadas por todo o pátio da frente, a Turma da Roda chegou ao grande tesouro das profundezas, o livro O Grande Mergulho, de Lucie Brunellière, cujo protagonista é o pequeno submarino Sonarus.
Com muita poesia, riqueza de detalhes e ilustrações, a história nos leva por milhares de quilômetros, da superfície ao mais profundo das águas geladas.
Imersas na narrativa, as crianças produziram trabalhos de artes inspirados na imensidão azul que o livro nos apresenta.
Ampliamos a atividade com perguntas disparadoras que levaram as crianças a refletir sobre essa tecnologia.
O que é o Sonarus ? Qual é a sua importância na história? Quem o inventou? Como ele funciona? Do que ele é feito? Ele é uma tecnologia?
Este será um semestre de muitas descobertas e aprendizagem na casa nova.
Ainda no espectro do Projeto Institucional, as crianças embarcarão no projeto coletivo Tecnologias de Céu e Mar: os Inventores e suas Invenções.
As pesquisas partem sempre da escuta atenta às falas das crianças e de seus interesses, manifestados nas atividades de sensibilização, considerando as particularidades da tecnologia escolhida por cada turma.
Fiquem atentos aos novos caminhos que percorreremos.
Uma caixa surpresa, deixada na biblioteca, animou a Turma da Roda.
Cada criança podia enfiar a mão e retirar alguma coisa. Só saíam papéis, e a amiga Lia percebeu que era um quebra-cabeça.
Com muita concentração e cooperação, as crianças fizeram surgir um submarino.
Em clima de mistério, a turma adorou descobrir que essa invenção subaquática surgiu muitos anos atrás, quando navegadores e exploradores de terras queriam dar um jeito de não serem vistos por inimigos.
Leonardo Da Vinci, já conhecido pelas crianças, chegou a projetar embarcações para se deslocarem embaixo d’água.
O projeto do engenheiro inglês Cornelius Drebbel deu origem ao primeiro submarino.
O que mais chamou a atenção da turma foi que o submarino de Drebbel unia dois barcos de madeira.
Depois de boas conversas e da exploração de imagens desse projeto, os pequenos querem muito saber como se respirava ali, e como não entrava água, já que era de madeira.
A amiga Lina lembrou que conhecia Yellow Submarine, canção dos Beatles.
Ela compartilhou a música e um livro em quadrinhos sobre a banda.
Aproveitamos o momento para dançar e cantar ao som de Submarino Amarelo.
A Turma da Roda continua animada para desvendar os mistérios da tecnologia dos submarinos.
As crianças convivem com fenômenos naturais desde a mais tenra idade, fazem questionamentos e elaboram explicações.
“Por que o submarino afunda e o navio flutua? O submarino também flutua?”
Lançamos, então, um desafio investigativo lúdico que exigiu concentração: comparar a flutuação entre diferentes objetos.
A turma observou a influência da quantidade de água sobre a flutuabilidade; comparou a flutuabilidade de objetos que têm a mesma forma e o mesmo volume; analisou o material e o tamanho desses objetos e a influência da massa na flutuabilidade.
As crianças levantaram suas hipóteses sobre o que observaram e vão registrá-las, para em seguida construir um objeto que pode flutuar ou afundar.
Contamos com a visita da Patrícia, mãe do amigo Pedro S., que veio nos presentear com a leitura de seu livro Léo no Mundo do Espelho, um mergulho na imaginação e nos mares dos sentimentos.
Agradecemos à Patrícia por sua visita.
Ainda envolvidos com a flutuabilidade dos objetos, demos início à segunda etapa do desafio: registrar e construir um artefato que boia e outro que afunda.
A turma teve a oportunidade de explorar a escrita e o grafismo, ao listar os materiais e os passos da atividade a ser vivenciada.
Para a construção desse novo objeto, os pequenos precisaram pensar e levantar hipóteses. De quais materiais precisaríamos? Quais seriam adequados para essa nova experiência?
Imersa no desafio, a turma está empenhada nessa produção.
“Para boiar vamos precisar de um material leve, tipo plástico, igual ao canudo que não afundou.” (Maria Luisa)
“Não podemos esquecer que tem que ter muita água na bacia.” (Lia)
“Tudo que é plástico é leve.” (Francisco)
“É fácil, se colocarmos bastante peso ele afunda.” (Pedro S.)
“Se for de papel será que dá certo ?” (Tomás Zazu)
“Precisamos de sucata.” (Nina)
As hipóteses levantadas nos levaram a novas conversas, que geraram novos questionamentos.
Uma “pulga atrás da orelha” dos pequenos: entre a água do mar e a água do rio, a única diferença é o sal? Um submarino navega em águas de rio?
Novos desafios à vista para essa turma sabida e muito curiosa.
A Pereirinha compartilhou com toda a comunidade escolar os trabalhos criativos e significativos, relacionados aos projetos de pesquisa das turmas.
Foi um grande prazer partilhar com as famílias as produções que expressam todo o potencial criativo das crianças.
Nosso fio condutor foi o tema do Projeto Institucional, Tec Aqui, Tec Lá: o que Mais Podemos Inventar?
Os visitantes, envolvidos e emocionados, percorreram os espaços apreciando os trabalhos e interagindo com as obras.
Foi um dia de casa cheia e muita alegria!
Em meio às suas investigações, a Turma da Roda se debruçou sobre um novo gênero textual.
Levamos para nossa roda de conversa poesias cujos temas são mares e rios.
Com a leitura de Poemas que Escolhi para Crianças, de Ruth Rocha, mergulhamos nas palavras brincadas e encantadas dos poemas.
Logo de início a turma identificou que em alguns deles havia muitas rimas.
Entre sorrisos, gargalhadas e olhares de dúvida, brincamos com as palavras.
Momento de muita riqueza, no qual as crianças se recordaram de poetas já conhecidos por elas, como Manoel de Barros e Cecília Meireles.
A literatura, além de estimular a oralidade, a criatividade e a reflexão, possibilita às crianças desenvolver a sensibilidade estética e construir uma ponte entre o mundo real e o simbólico.
Com intuito de sensibilizá-los ainda mais para o tema de estudo, apresentamos a obra Celacanto Provoca Maremoto, na qual a artista plástica Adriana Varejão retrata o mar em uma espécie de quebra-cabeça fora do lugar, trazendo como referência os azulejos portugueses, objeto que faz parte da história da colonização portuguesa no Brasil e está tão presente na arquitetura da nossa cidade.
“Eu já vi essa obra no museu quando eu viajei com minha mãe e eu gostei muito.” (Lia)
“Nossa, parece uma bagunça no mar, igual ao livro do Sonarus.” (Tomás Zazu)
“É um quebra-cabeça bem diferente.” (Luiz)
“Ela também colocou pessoas na pintura, que estranho!” (Bernardo)
“É um quebra-cabeça tipo uma poesia, e ela é artista como meu pai.” (Lina)
“Ela usa azulejos que os portugueses trouxeram?” (Pedro S.)
“Imagina um submarino nesses azulejos.” (Maria Luisa)
“Eu vejo o movimento das ondas.” (Nina)
“O mar está bagunçado.” (Lucas)
A turma da Roda continua interessada e pesquisando o novo projeto.
Lemos Mares e Oceanos, da coleção Viajando em um Balão, de Anita Ganeri.
Muitas curiosidades sobre o mar, como se formam as ondas, as marés e, principalmente, sobre os objetos que ajudam os mergulhadores a respirar embaixo da água.
A comparação entre a respiração das baleias e a dos seres humanos tem aguçado a turma. O que mais impressiona a criançada é o fato de a baleia ser um animal que vive nos mares e no entanto precisa ir à superfície para respirar.
As crianças tinham perguntas e hipóteses:
Como isso acontece? Por onde ela respira? Será que usaram a baleia para pensar em como os mergulhadores podem respirar?
Apresentamos fotografias de mergulhadores e da primeira roupa criada para essa atividade.
Contamos também com a colaboração de fotografias da coordenadora Mariah, que em uma de suas viagens mergulhou com um escafandro.
Turma da Roda (TDT)
Para alegrar a tarde da Turma da Roda, as crianças receberam uma visita surpresa.
Maria, mãe do amigo Luiz, veio compartilhar imagens e vídeos da viagem de férias que fizeram.
Cancun, no México, foi o destino, e, das aventuras aquáticas narradas, a que mais encantou a turma foi o passeio de submarino.
Curiosos, os pequenos queriam saber:
“Como dava pra respirar lá dentro?”
“O que vocês viram no fundo do mar?”
“O submarino era grande?”
Maria nos trouxe muitas informações importantes: o tal submarino era elétrico; chegou a 30 metros de profundidade; a embarcação não era tão grande.
Nos registros, pudemos ver tartarugas, uma raia, um tubarão e até um navio naufragado, o que encantou a turma!
A turma aprendeu que no submarino tem ar; que quanto mais fundo ele desce, mais escuro o mar vai ficando; e que a pressão da água dá a sensação de ouvidos tampados, como descrito no livro do Sonarus.
Depois dessa visita, uma dúvida ficou na cabeça da criançada: que tipo de tecnologia o primeiro submarino usava para se locomover?
Carvão, como a maria-fumaça?
Eletricidade, como o submarino do passeio do Luiz?
Coisa boa vem por aí!
Agradecemos à Maria por sua visita.
O amigo Pedro S. compartilhou o livro Manual do Mundo: 50 Experiências para Fazer em Casa.
Animado e num momento de roda, Pedro nos contou a experiência que mais chamou sua atenção, e que fala do nosso projeto: o resgate do submarino.
Com a meninada empenhada nas pesquisas sobre conhecimento científico, partimos para as investigações.
A primeira etapa foi identificar o material necessário. Fizemos a lista e os pequenos foram em busca dos adultos que pudessem ajudar.
Para comemorar o Dia da Criança, que aconteceu nesta semana, muita brincadeira, poesia e surpresa nas salas e no pátio.
As comemorações do Dia das Crianças foram muito animadas.
As turmas assistiram ao espetáculo Circo a Céu Aberto e riram a valer, divertindo-se com o palhaço Pitercrash.
No dia seguinte foram à pracinha do Largo dos Leões para cantar e dançar canções conhecidas nas aulas de Música.
No final todas as crianças levaram de presente um catavento.
Foram dois dias muito especiais.
Viva as crianças!
Prossegue a preparação para a Festa de Encerramento. As turmas conheceram Astronauta, de Ana Moura, que faz parte do acervo de composições da escola.
A música traz uma perspectiva interessante do encontro do astronauta e das crianças com a grande Bola Azul do nosso planeta.
Rolamos nosso bolão do salão, passando uns para os outros.
Assim começamos a pensar que nada está parado no espaço, e que cada giro que a Terra dá em seu eixo eixo é um dia.
Com o bolão amarelo centrado numa cadeira, descobrimos que cada volta que a Terra dá em torno do Sol equivale a um ano.
Quantas voltas você já deu em torno do Sol?
Uma boa composição musical tem o poder de ampliar nossos horizontes.
Turma da Roda (TDT)
Depois de tantas investigações e rodas de conversa sobre o submarino, as crianças querem saber: como o submarino se desloca no mar? Como a tripulação sabe por onde está navegando?
Apresentamos o mapa-múndi e começamos uma divertida brincadeira de encontrar países.
Localizamos o México, onde o amigo Luiz passeou de submarino, e vimos quantos oceanos existem no nosso planeta.
“Eu sei que são seis.”
As crianças se depararam com uma imagem diferente no mapa. E compartilharam seus conhecimentos prévios.
“É uma bússola.”
“É com a bússola que as pessoas não se perdem na mata!”
“Nos navios também usam.”
“Até parece um relógio.”
Contamos que a bússola é um instrumento de localização muito antigo, utilizado para orientar os deslocamentos pelo espaço terrestre, por meio da identificação dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Ela traz uma rosa dos ventos desenhada na base, indicando corretamente as diversas direções, e facilitando a leitura dos pontos de referência para a localização espacial.
E como um conhecimento procura por outro, surgiram mais perguntas:
Quem inventou? Ela é feita do quê? Como funciona ?
A pesquisa continua!
Na busca por respostas sobre a invenção da bússola, entendemos que a Turma da Roda precisava aprofundar suas pesquisas sobre a invenção dos mapas.
Trouxemos fotografias e mapas de diferentes épocas e desenhados por diferentes povos. Alguns mapas representavam a Terra e outros apenas a América do Sul.
Por que inventaram os mapas? Quais são a diferenças entre eles? Quais são as semelhanças? O que eles podem representar?
“Os mapas foram inventados para as pessoas não se perderem no mar.”
“Foram inventados para procurar tesouros.”
“Eu percebi que a maioria dos mapas tem rosa dos ventos e bússola.”
“Todos têm alguma coisa escrita.”
“Quase todos mostram o oceano.”
“Os formatos são diferentes.”
“As pessoas que fizeram pensam diferente, por isso são diferentes.”
“Antes dos mapas os navegadores usavam o sol e as estrelas para se localizar.”
Selecionamos essas perguntas para levar a turma a perceber que, mais do que recursos de orientação e localização, os mapas se transformaram em instrumentos importantes para a expansão das civilizações.
Sua função não era só ajudar na localização, mas registrar e tornar pública a descoberta de novos territórios pelos grandes navegadores.
A turma da Roda, além de estar muito envolvida com a pesquisa sobre as invenções de mar, tem demonstrado interesse por jogos de cartas e tabuleiros, Uno, jogo da memória, bingo…
Com muitas contribuições de livros, informações e brinquedos, surgiu a ideia de produzirmos um jogo só da turma, e que contasse um pouco das nossas descobertas.
Jogo de trilha foi o escolhido, e demos início a essa divertida produção que envolve atenção, criatividade, relações de ordem numérica, contagem, leitura dos números e pequenas operações de soma ou subtração, além, é claro, de outros conhecimentos já adquiridos até aqui.
Nossa primeira etapa foi fazer uma trilha simples para ajustarmos as regras. Em seguida fizemos uma lista dos conhecimentos adquiridos. A próxima será a criação do tabuleiro e em breve a produção estará pronta para desfrutarmos!
Turma da Roda (TDT)
A Turma da Roda fez um dos passeios mais esperados do nosso projeto e, para contar a experiência, preparou um texto coletivo.
“Nós, da Turma da Roda, visitamos o Museu Submarino da Marinha, que fica no centro do Rio. Gostaríamos de contar que esse submarino tem um nome, se chama Riachuelo.
Visitamos ele por fora e por dentro! Lá tinha muitas portas, engrenagens, máquinas, um chão diferente, uma cozinha com comida de mentirinha, as camas eram muito pequenininhas e tinha até bonecos que pareciam pessoas de verdade.
O submarino era meio apertado, bem grandão e cheio de tecnologia.
Descobrimos que ele tem um irmão gêmeo que ainda navega pelo Brasil.
Nós amamos o passeio e, quando chegamos na escola, contamos tudo para o Tomás Zazu, que ficou doente e não pode ir no passeio.
Um beijo,
Turma da Roda”
Turma da Roda (TDT)
Muitas novidades permearam nossas rodas de conversa, e mesmo assim os livros chamaram atenção e geraram muito interesse.
O amigo Pedro S. compartilhou Pedro, o Menino Navegador, de Lúcia Fidalgo, história de um mergulho no oceano; e A Ilha do Vovô, de Benji Davies, que traz a magia de uma ilha tropical.
As crianças perceberam que as histórias traziam dois tipos de embarcação. E listaram os tipos de embarcação que já conheciam.
Depois de muito explorar diferentes tipos de embarcações, a canoa e a jangada foram as que mais despertaram curiosidade nas crianças.
Para alimentar o conhecimento, apresentamos o livro Tapajós, de Fernando Vilella.
Atenta, a turma pôde observar a rica ilustração que retrata o dia a dia de uma comunidade das margens do rio Amazonas. Uma história envolvente, que tem a pesca, as canoas, a relação com as chuvas, o rio, a floresta e as marés como temas.
Os pequenos ficaram encantados e levantaram suas hipóteses.
“Eu gostaria de ir de canoa para a escola, deve ser muito legal!”
“Eu sei que pescar no mar é diferente de pescar no rio.”
“Não pode pescar quando as fêmeas põem ovos, senão os filhotes morrem.”
“Será que é fácil construir uma canoa?”
“A Amazônia é bem bonita.”
Depois dessa boa conversa, lançamos ao grupo o desafio de construir, com palitos, uma jangada e uma canoa. Foi aceito com entusiasmo e cooperação.
Uma graça!
Turma da Roda (TDT)
A Turma da Roda foi surpreendida por uma carta narrando uma bela história de pescador.
Redes, jangada, navios e ondas do mar faziam parte da narrativa, e a turma se divertiu identificando semelhanças com as pesquisas do grupo.
Apresentamos a artista americana Janet Echelman, que utiliza a tradicional técnica de amarração de redes de pesca para criar incríveis esculturas de cordas que flutuam entre prédios e espaços públicos de cidades do mundo todo.
Animadas com as novas descobertas, as crianças ouviram Caminhos do Mar, com Gal Costa, canção que fará parte da Festa de Encerramento, momento muito aguardado por todos!
A turma esteve empenhada e empolgada nos ensaios.
Esperamos todos nesse dia especial.
Embaladas pelos jogos da Copa do Mundo, as crianças da Pereirinha se empenharam para disputar divertidas partidas de futebol, chutes a gol e os jogos da pipoca e estafeta.
Não faltou energia para os nossos pequenos atletas! Formaram times nas cores amarela, azul, verde e branca, torceram e correram felizes atrás da bola, demonstrando agilidade e vontade para marcar gols.
Nessa animada brincadeira, as crianças puderam exercitar o corpo, experimentar deslocamentos com a bola, além de desenvolver habilidades sociais, como trabalho em equipe, cooperação, contato com as regras e satisfação de estar entre amigos.
No final tiramos as fotos dos times recebendo as medalhas.
Foi um sucesso!
“A memória não vê, mas não tira o olho. Vai somando vida afora. Tudo que a gente olha, ouve ou vê, toca, come, cheira, a memória não esquece. E de repente transborda mais rápido do que enchente. Coisas que só a gente imaginou, a memória guarda. E os fatos que a gente nem sabia que existiam rompem sem mais nem menos em nosso pensamento.”
Bartolomeu Campos de Queirós
No balanço das ondas, o mar guiando a turma, iniciamos o segundo semestre com muitas expectativas. A casa nova proporcionou ao grupo trilhar novos caminhos, com muito afeto e diversão.
No início as crianças embarcaram no submarino e desvendaram muitos mistérios. Ao longo das pesquisas, observaram mergulhadores e embarcações que fazem parte das tecnologias do mar.
Cada assunto surgido ou atividade proposta culminou em diversas outras possibilidades que enriqueceram o conhecimento e o aprendizado dessa turma de crianças sabidas, ativas, falantes e brincalhonas.
O projeto criou contexto para inúmeros desafios nas diferentes áreas do conhecimento e a turma experimentou diversas formas de registrar o que pesquisou. E assim o tempo passou…
O mar, que abriu o olhar dos pequenos para as novas pesquisas, fechou os capítulos dessa linda história que construímos juntos.
Neste final feliz, estamos todos mais crescidos, mais amigos, mais sabidos, conhecendo melhor a nós mesmos e ao outro, certamente mais generosos nas relações que estabelecemos e atentos ao que está ao nosso redor.
Agradecemos às famílias pela parceria.
Boas Férias!
No sábado tivemos as Festas de Encerramento da Pereirinha, com a encenação de O Homem que Amava Caixas, adaptada do livro de Stephen Michael King. Foi uma alegria compartilhar nossas pesquisas com as famílias.
As crianças se sentiram muito à vontade no auditório da “Sá Pereira dos grandes”. Foi lindo vê-las divertindo-se, dançando, cantando, sob a emoção de estar no palco, apresentando para o público o resultado dos estudos e da trajetória de 2022. Uma experiência inesquecível para nossos alunos, alunas e para toda a equipe da Pereirinha.
Fechamos um ciclo de pesquisas e aprendizados inspirados pelo projeto Tec Aqui, Tec Lá: o que mais Podemos Inventar.
Hora de sair de férias e desfrutar do merecido descanso.
Boas festas!
Iniciamos o segundo semestre empenhados nas produções para a Mostra de Artes.
Inspiradas pela movimentação da bailarina e coreógrafa americana Jody Sperling, as crianças exploraram movimentos utilizando tecido branco e luz negra.
Apreciamos também imagens de bailarinos da companhia Martha Graham fotografados por Guilherme Licurgo e fotografamos nossos movimentos com tecidos coloridos.
Iniciamos a pesquisa para o espetáculo da Festa de Encerramento. Nas aulas de Dança, exploramos diferentes qualidades e níveis de movimento, mudanças de direção no espaço e a construção de uma coreografia.
Nas aulas de Música, exploramos a puxada de rede, a ciranda, o ijexá, o frevo e outros ritmos que fizeram parte do espetáculo.
Com o texto em mãos, as músicas selecionadas e o envolvimento do grupo, começamos a compor nossas coreografias.
As crianças ajudaram na construção das apresentações, sugerindo movimentos, inspiradas e acompanhadas pelos ritmos das canções.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
