Novas Histórias!

Turma da Tapioca (TDT)

As crianças da Turma da Tapioca retornaram das férias cheias de novidades. A roda de conversa foi um momento importante de troca das experiências do período de descanso, todos escutaram atentamente os relatos, que foram ricos em detalhes e aventuras.

No primeiro dia, observamos a nova capa da agenda e nos debruçamos em descrever, com muita atenção, a imagem que foi escolhida. A autora da obra, a artista indígena Duhigó Tukano, revelou em uma reportagem que a arte em destaque é fruto de uma memória afetiva que retrata o nascimento de uma criança no povo Tukano. Depois de conhecermos mais sobre a artista e seu trabalho, as crianças se empenharam em colorir a nova capa.

Assim iniciamos uma nova trajetória. Bem-vindo, segundo semestre!

Bolo de Rolo

Turma da Tapioca (TDT)

Retornando às nossas pesquisas sobre as regiões e estados do país, as crianças foram surpreendidas com um bolinho bastante saboroso: o bolo de rolo. Esse bolinho típico de Pernambuco, que se destaca em diversas regiões, foi degustado pelas crianças e deu um gostinho de quero mais!

Aproveitamos para conhecer alguns cantores que nasceram naquele estado e são bastante conhecidos, entre eles Luiz Gonzaga, Alceu Valença e Lia de Itamaracá. Foi uma ótima oportunidade de ampliarmos nosso acervo de músicas e conhecermos as cidades, marcando no mapa as cidades natais dos cantores.

Nossa próxima parada será o estado de Minas Gerais. Contamos com a participação das famílias com histórias, comidas típicas e cantos que embalam a diversidade do nosso país.

De Grão em Grão

Turma da Tapioca (TDT)

Antes de chegarmos a terras mineiras, a Turma da Tapioca apreciou uma das xilogravuras do acervo de J. Borges. As crianças conheceram a obra “Soldadinho do Araripe”, e em seguida fizeram uma releitura desenhada. Nesse trabalho, empenharam-se no capricho dos traços, representando a ave que corre risco de extinção. Durante as pesquisas descobrimos que a ONG cearense Aquasis vem trabalhando para a preservação da espécie desde 2003. Depois do contato precioso através de vídeos com o  xilógrafo pernambucano José Francisco Borges, embarcamos para a terra do queijo, do café coado, do barroco e das congadas, no estado de Minas, ôpocevê!

Duas Cidades e um Vale

Turma da Tapioca (TDT)

A turma recebeu uma carta muito especial. Moara, avó da nossa amiga Lina, contou sobre sua infância em duas cidades mineiras: Governador Valadares e Ipatinga. Foi um relato rico em detalhes, de um tempo bem diferente do nosso.

Do chão de terra, da ida ao cinema passando por uma mata no caminho, da comida preparada por todos, do queijo vendido na porta, da mangueira, goiabeira e do maracujá que parecia um melão.

As crianças ficaram entusiasmadas com a narrativa. Nesse embalo, conhecemos um artista do Vale do Jequitinhonha, Gildásio Martins. Com forte influência de sua mãe, que era costureira e usava tecidos de chita em suas produções, Gildásio se inspirou na vida cotidiana para a criação de suas obras. É um artista que retrata muito de sua cultura e de sua vida no nordeste de Minas Gerais.

Teia

Dança

Iniciamos o semestre trazendo para as crianças, de maneira lúdica, os níveis de movimento, que são elementos da linguagem da dança.

Com o auxílio de cadeiras e lã colorida, uma “teia” foi montada no salão e as crianças precisavam atravessá-la de pé, agachadas ou rastejando. Os grandes desafios: não perder o equilíbrio nem encostar na “teia”.

Chita, Chitão e Chitinha

Turma da Tapioca (TDT)

A turma aprofundou seus conhecimentos sobre o tecido brasileiro que canta e encanta as casas, os corpos e os festejos populares.

Foi com atenção que as crianças apreciaram a história Uma festa de cores: memórias de um tecido brasileiro, de Anna Göbel e Ronaldo Fraga. Ouvimos a trajetória da Chita, de seu irmão Chitão e sua prima Chitinha, um tecido democrático que retrata a cultura do nosso país e é presença marcante nas obras do artista Gildásio Martins.

Depois de tantas descobertas ao longo de nossas pesquisas, aguardamos as famílias para apreciarem nossos artistas na Mostra de Artes. 

Pão de Queijo e Velho Chico

Turma da Tapioca (TDT)

Na semana que antecedeu a nossa Mostra de Artes, a Turma da Tapioca recebeu uma receita bastante especial do Deré, vovô da nossa querida Aurora. Assistimos relatos de seus avós sobre sua infância em Minas Gerais e vimos o vídeo da Aurora preparando uma deliciosa receita do famoso pão de queijo mineiro.

Num outro momento, foi a vez das crianças colocarem a mão na massa e de estarem em contato com a Matemática, observando a quantidade e o tempo de preparo. 

Continuando os assuntos que permeiam o estado de Minas Gerais, iniciamos nossas investigações sobre o famoso Velho Chico, assistimos a Lendas do Rio São Francisco para crianças, da roteirista Andressa Hazboun, e conversamos sobre o que as crianças pensam sobre as lendas, o que rendeu comentários interessantes: 

Uma verdade que já acabou.” (Lia)

“Ela pode ser uma coisa que pode ser metade verdade, metade mentira ou pode ser tudo verdade e tudo mentira.” (Lina)

“Uma pessoa queria colocar uma história onde não tinha história e pode ser que algumas pessoas acham que é verdade.” (Aurora)

“Uma lenda, dependendo da lenda, pode ser uma coisa que a pessoa acha que existe, só que não existe.” (Martim)

“Algumas pessoas acham que as lendas são mentiras e outras verdade.” (Marcel)

“Pode ser uma coisa verdade ou mentira.” (Benjamim)

Agora nossas pesquisas estão voltadas para o rio São Francisco e suas histórias, cantos e contos. Convidamos as famílias para navegarem com a turma nesta nova aventura.

Um Rio Musical

Música

Estamos aproveitando os desdobramentos dos projetos para trabalharmos com as histórias e o repertório musical que navegam pelo rio São Francisco. O rio corta vários Estados do Brasil e traz na sua bagagem uma enorme diversidade cultural.

Uma coisa é certa, todo rio corre em direção ao mar. Essa máxima é também cantada no xote Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga: “O rio São Francisco vai bater no meio do mar”. Do Velho Lua para o Velho Chico… quer coisa melhor? Aproveitamos para trabalhar com nossos triângulos, chocalhos e tambores a levada desse ritmo. “Dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada”. Um rio musical.

Carrancas

Turma da Tapioca (TDT)

As pesquisas sobre o rio São Francisco estão a todo vapor. Dessa vez exploramos a Matemática, levantando hipóteses sobre a quantidade de carrancas observadas em uma imagem.

As crianças fizeram seus registros atentas aos numerais e a suas representações gráficas. Em outro momento, apreciamos antigas carrancas registradas pelo fotógrafo francês Marcel Gautherot, que ocupam um acervo com 25 mil imagens no Instituto Moreira Salles.

Inspiradas pelas imagens e histórias que envolvem essa figura misteriosa que protege as embarcações, as crianças utilizaram argila para representar cada uma a sua carranca.

Velho Chico

Dança e Música

Iniciamos o semestre trazendo para as crianças a música Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga, buscando sensibilizá-las para o projeto coletivo que se dará em torno da Bacia do Rio São Francisco.

Aprendemos alguns passos de xote e experimentamos dançá-los em duplas. Uma graça!

A partir de algumas lendas que percorrem a região, como a Lenda de Iati e a Lenda da Serpente da Ilha do Fogo, tentamos trazer para o corpo o movimento do rio e os movimentos ondulatórios, explorando-os em diferentes partes e com qualidades distintas ao som da música Petrolina e Juazeiro, de Jorge do Altinho, interpretada por Alceu Valença. Ritmo que já está no corpo e na ponta da língua dos pequenos, sendo trabalhado também nas aulas de Música.

O Mistério da Carranca

Turma da Tapioca (TDT)

A turma foi surpreendida com um envelope misterioso, contendo uma carranca e um livro. Quem teria deixado essa surpresa?

Mobilizados em desvendar o mistério da correspondência, escrevemos um texto coletivo para as turmas da Pereirinha. Nessa produção usamos regras e convenções para aproximarmos as crianças da nossa língua. 

Turmas da Pereirinha,

A Raquel estava pegando os livros que a Turma da Tapioca levaria para casa, quando encontrou um envelope misterioso. Ao abrirmos, dentro dele tinha um livro e uma carranca. Estamos querendo desvendar esse segredo para sabermos quem deixou esse presente para a gente. Quem pode nos ajudar?

Turma da Tapioca”

As crianças entregaram as cartas para as turmas e muitas foram as sugestões de quem poderia ter deixado a surpresa: Nego D’Água, Serpente dos Olhos de Fogo e Mãe D’água. Nesse embalo, ouvimos a história “Maria Teresa”, de Roger Mello. No enredo conhecemos a carranca Maria Teresa e sua embarcação, que desliza sobre o Velho Chico narrando acontecimentos. Inspiradas nos elementos surpresas, as crianças fizeram dobraduras de barco e suas carrancas representando as embarcações.

A Arte e Suas Narrativas

Turma da Tapioca (TDT)

Na semana passada, a turma visitou o Museu do Folclore. As crianças viram carrancas de vários tamanhos, observaram muitas obras de diferentes artistas e conheceram a arte de Antônio de Dede. Apreciamos o vídeo em que o artista trabalha a madeira e realiza suas esculturas, representando a Arte Popular de Alagoas. Ao final da visita, a turma registrou em desenhos o que significou a vivência no museu. Depois, fizemos um delicioso lanche coletivo ao ar livre no Museu da República.

Continuando nossas investigações sobre o Velho Chico, conhecemos uma escultura que simboliza a cultura da cidade de Juazeiro: o Nego D’Água, conhecido por proteger os rios. As crianças observaram a imagem e fizeram comentários interessantes sobre a sua representatividade na cultura do nosso país:

“Ele protege os rios dos pescadores em época de proibição.”

“Ele ataca quem está pescando.”

“Ele protege os peixes afastando os barcos.”

“Ele está em cima de uma pedra, foi feito de ferro”

“O pescoço dele é fino, parece que ele tem um chapéu na cabeça” 

Depois, cada criança fez seus registros gráficos a partir da imagem observada e de seus conhecimentos prévios sobre a lenda.

Um Rio Que Se Chama Carioca

Turma da Tapioca (TDT)

Nas conversas sobre o Nego D’Água, protetor do Rio São Francisco, a turma falou sobre os cuidados com os rios do nosso país.

Aproveitamos a oportunidade e conhecemos um rio que foi bastante importante para a nossa cidade e atualmente ainda abastece algumas regiões: o rio Carioca. Observamos no mapa os bairros pelos quais o rio passa até chegar à sua foz, na Baía de Guanabara. Assistimos a uma reportagem mostrando a nascente do rio, seu percurso e como ele está sendo degradado.

Mobilizadas pelas conversas, as crianças produziram cartazes sobre o passeio realizado na Floresta da Tijuca, para que possamos preservar todos os rios do nosso país. Em seguida, produzimos um texto apresentando um pouco da nossa tarde em meio a floresta:

“A Turma da Tapioca foi de ônibus escolar para a Floresta da Tijuca. Quando chegamos, observamos uma cachoeira e vimos um guaxinim passeando pelo local. Logo depois, fomos lanchar próximo ao riacho, depois seguimos a trilha do Aluísio e no caminho passamos por duas pontes. A primeira estava instável e na segunda tiramos os sapatos e molhamos nossos pés. Eric se aventurou um pouco mais e, sem querer, escorregou no musgo e caiu de bumbum na água. Continuamos a trilha e vimos uma imensa árvore, fizemos uma ciranda em volta dela antes de retornarmos ao ônibus. Foi um passeio cheio de aventuras!”

(Texto Coletivo)

Desafio em Grupo

Turma da Tapioca (TDT)

A turma recebeu um desafio que envolvia uma situação-problema. As crianças receberam 11 placas de isopor para a feitura da dobradura de papel. Como a turma tem 17 crianças, rapidamente questionaram: não tinha isopor para todos! “Raquel, como vamos fazer essa atividade se não temos isopor para todos?” 

Como faremos para resolver esse problema? Precisaremos de quantos a mais? As crianças seguiram pensando em uma solução, discutindo estratégias. Lina sugeriu que quebrássemos três isopores ao meio, porém ao contarmos ainda não tínhamos a quantidade necessária. A sugestão seguinte foi quebrarmos mais três e, ao contarmos o total, o grupo chegou à quantidade suficiente! Foi um desafio muito interessante, de escuta e reflexão coletiva. 

Nossas queridas Lis e Lia compartilharam com o grupo suas experiências familiares sobre as pesquisas da turma. Lis apresentou um vídeo mostrando o passeio que realizou com sua mãe até a foz do rio Carioca e Lia trouxe para apresentar ao grupo a carranca que construiu, feita de papel machê. 

Seu Fernando e Vovó Angela

Turma da Tapioca (TDT)

Retomamos as pesquisas que envolvem as lendas do rio São Francisco. Desta vez, conhecemos a arte do Seu Fernando Rodrigues, do município de Pão de Açúcar, em Alagoas, às margens do rio. As crianças viram grandes esculturas artísticas feitas a partir das formas originais da madeira, e foi com sua primeira grande obra, uma espreguiçadeira, que seu Fernando da Ilha do Ferro começou a ser conhecido nacionalmente.

Minha arte tem uma inteligência que só os artistas da natureza podem compreender.

Recebemos também uma visita muito especial: Vovó Angela, avó da nossa querida Helena, veio nos contar sobre a sua viagem ao rio São Francisco. As crianças puderam apreciar fotos, ver objetos e ouvir seus relatos. Foi um momento muito especial para todos!

Bordando

Turma da Tapioca (TDT)

A Turma da Tapioca recebeu uma surpresa de sua professora Raquel: uma caixa cheia de linhas, tecidos e agulha. A caixa fazia referência às mulheres bordadeiras da Ilha do Ferro, uma das comunidades ribeirinhas do rio São Francisco, conhecidas como Bordado Boa Noite.  

As crianças foram desafiadas a bordar a letra inicial de seus nomes, um desafio que as inspirou e estimulou sua motricidade fina, a concentração e o trabalho do bordado, que faz parte da nossa cultura e é passado de geração em geração.

Tio Flores

Turma da Tapioca (TDT)

“Virei costureiro, como sonhava ser quando criança. Tio Flores é muito grato por ter um sobrinho que seguiu seus passos, porque ele não enxerga mais tão bem.”

A Turma da Tapioca conheceu a história Tio Flores, uma história às margens do Rio São Francisco, de Eymard Toledo. Inspirado em relatos reais vividos às margens do rio, Tio Flores narra a história de um costureiro que quase perde seu ofício pelo progresso de uma cidade. Acompanhado por seu sobrinho, juntos resgatam a memória de sua costura e retomam vendendo suas cortinas para a freguesia que antes havia “quase” desaparecido.

As crianças ficaram fascinadas pela narrativa forte e potente que vive na memória das margens do rio.

Ensaios

Dança e Música

Após a sensibilização, as turmas iniciaram a pesquisa de movimentos, familiarizando-se com o repertório musical que fará parte da nossa Festa de Encerramento, e nesse processo deram asas à criatividade.

A partir de algumas movimentações sugeridas pelas crianças em suas explorações, passamos à montagem das coreografias, garantindo sua participação nessa construção.

As crianças também estão com as letras das músicas na ponta da língua. Os ensaios estão a todo o vapor! Aguardem.

Última Dança

Turma da Tapioca (TDT)

Os ensaios estão a todo vapor e a emoção está no corpo e na voz das crianças! Apropriadas a coreografia e a letra da música Baianá, interpretada pelo grupo Barbatuques, o tão esperado dia da apresentação é aguardado por todos. 

Aproveitamos para conhecer a música Sobradinho, de Sá e Guarabyra. Escrevemos a letra no blocão identificando palavras-chave da composição, como natureza, sertão, homem e mar. Depois as crianças fizeram seus registros representando o sertão.

Esperamos todas as famílias para a nossa última dança, que contempla toda a narrativa das pesquisas sobre o rio São Francisco. Venham se emocionar!

“Acho que vai ser impactante.”

“Estou muito emocionado!”

“Eu estava todo arrepiado!”

“Estou muito feliz!”

Conversas e Reflexões

Turma da Tapioca (TDT)

A turma contou em roda sobre a emoção e a alegria que sentiram em sua apresentação na Festa de Encerramento. Durante esse momento, resgatamos conversas que envolveram as pesquisas da turma e, juntos, refletimos sobre os nossos Brasis em seus cantos e contos: 

“Eu aprendi que o Brasil é feito de muitas coisas.” (Luiz)

“Que o Brasil é feito de rios e de natureza.” (Aurora)

“Que o Brasil é feito de terra.” (Pedro)

“Que o Brasil é feito de água.” (João)

“O Brasil é feito de música.” (Tomás Zazu)

“Que tem muita água, terra, tijolo, bichos e pessoas.” (Eric)

“O Brasil é feito de danças.” (Manuela)

“O Pará, o Rio Grande do Sul.” (Helena)

Assim, vamos nos aproximando das férias e chegando ao fim da história da turma, que tanto vivenciou e desfrutou dos desafios da convivência, na construção coletiva e harmoniosa de um grupo.  

Chegou a Hora de se Despedir

Turma da Tapioca (TDT)

Os últimos dias na Turma da Tapioca foram marcados pelas memórias resgatadas nas conversas sobre o ano. Embalados pelas lembranças, as crianças observaram no seu portfólio muitos momentos vivenciados na turma. Compartilhando os portfólios, perceberam o quanto cresceram em sua trajetória ao longo dos trabalhos realizados. Juntos, deram boas risadas relembrando momentos marcantes.

É chegada a hora da despedida! Desejamos que continuem trilhando seus caminhos com a curiosidade aguçada, o olhar atento e a leveza brincante no corpo. Sentiremos saudades, boas férias! 

Despedida com Festa

O Brasil das Crianças

Na Pereirinha “tudo vira festa”, especialmente neste ano, que encontramos um Brasil de muitas cores, músicas e danças.

Nos despedimos cantando e dançando no nosso querido Largo dos Leões, cenário de muitas atividades brincantes ao longo da vida da Sá Pereira.

Apesar de ser o nosso último dia, ainda tivemos tempo para mostrar aos vizinhos e reforçar para nossas crianças que elas são capazes de produzir cultura de qualidade e de levar esse trabalho para além dos muros da escola.